“Wonka” não tem cena pós-créditos, mas oferece surpresa musical

O aguardado longa “Wonka”, que chegou recentemente aos cinemas brasileiros, funciona como uma prévia dos acontecimentos vistos em “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, obra imortal de Roald Dahl. Com Timothée Chalamet no papel principal, o filme mergulha na juventude de Willy Wonka, revelando os primeiros passos de sua trajetória até se tornar o gênio por trás dos chocolates mais incríveis do mundo. E uma dúvida comum entre os espectadores é: o filme conta com alguma cena pós-créditos?

A resposta direta é não. Diferente de muitas produções atuais, como as do universo Marvel que popularizaram as cenas pós-créditos para sugerir continuações ou introduzir novos personagens, “Wonka” opta por um encerramento mais tradicional. Não há cenas adicionais relevantes após o término oficial da história.

No entanto, o público é presenteado com uma breve montagem musical logo depois da cena final. Nela, os Oompa-Loompas voltam ao centro das atenções em uma performance que remete diretamente ao clássico de 1971. Embora divertida e nostálgica, essa sequência não traz pistas sobre uma possível continuação nem expande o universo de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Trata-se apenas de um tributo visual e musical que serve como um extra simpático durante os créditos finais.

O que esperar de “Wonka”

Diferente das versões anteriores, como a de 1971 com Gene Wilder e a de 2005 com Johnny Depp, “Wonka” não se concentra na famosa fábrica, mas sim na juventude do icônico personagem. O enredo acompanha suas aventuras antes da fama, incluindo seu encontro com os Oompa-Loompas e o início de sua paixão pela fabricação de doces mágicos.

Com direção de Paul King, conhecido pelo sucesso de “Paddington”, o filme mistura fantasia, humor e um toque de emoção. Timothée Chalamet interpreta um jovem Wonka idealista e criativo. No elenco, destacam-se também Hugh Grant, que dá vida ao excêntrico Oompa-Loompa Lofty, Keegan-Michael Key, Jim Carter e Olivia Colman.

Mesmo sendo uma história independente, “Wonka” não exige conhecimento prévio do universo criado por Dahl. É possível se encantar com a trama mesmo sem ter lido o livro original ou assistido aos filmes anteriores. A narrativa apresenta novos elementos e personagens, com foco na construção do protagonista, mostrando como ele superou desafios e acreditou em seus sonhos para conquistar um lugar no mundo.

Em suma, quem for aos cinemas não deve esperar revelações escondidas após os créditos, mas sim aproveitar a jornada mágica que antecede o que viria a se tornar uma das histórias mais doces e conhecidas da literatura e do cinema.